Novos estímulos e bolsas mistas no dia de hoje.

Alta hospitalar do presidente americano Donald Trump, que se recupera na Casa Branca do diagnóstico positivo para coronavírus, e a aparente paz selada entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, são alguns dos fatores positivos que devem guiar os...

Marlon Scatolin 06/10/20 às 19:30
Novos estímulos e bolsas mistas no dia de hoje.

Alta hospitalar do presidente americano Donald Trump, que se recupera na Casa Branca do diagnóstico positivo para coronavírus, e a aparente paz selada entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, são alguns dos fatores positivos que devem guiar os negócios nesta terça-feira. Mas, lá fora, as bolsas internacionais começam o dia sem tanta força para puxar uma alta mais forte.

Na Europa, onde as principais praças operam no azul, os investidores repercutem a fala da presidente do Banco Central Europeu, Christina Lagarde, de que novos estímulos podem ser aplicados na região. Nos Estados Unidos, também há expectativa por novidades sobre o novo pacote fiscal negociado no país e a fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em evento no meio da manhã. No entanto, os índices futuros em Wall Street exibem sinais mistos.

O grande termômetro dos mercados internacionais nos últimos dias tem sido a saúde do presidente americano Donald Trump. Na última sexta-feira, após o anúncio que o presidente americano havia testado positivo para a covid-19, os mercados amargaram perdas expressivas. Mas, com a recuperação favorável do seu quadro, os investidores começaram a semana com o pé direito.

No Brasil, não foi só a saúde de Trump que alimentou o otimismo visto na Bolsa brasileira. O cenário político, frequente foco de tensão e cautela, também aliviou os negócios.

O primeiro ponto de alívio foi a fala do senador Márcio Bittar, relator do Renda Cidadã, que disse que o novo programa social do governo respeitará o teto de gastos e que qualquer demanda deve passar pelo carimbo do ministro Paulo Guedes, da Economia.

Depois, a reaproximação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e de Guedes também agradou os investidores. Com o alívio no cenário, o Ibovespa avançou 2,21%. Com a busca por ativos de risco em escala global, o dólar operou em forte queda, caindo 1,82%, a R$ 5,56.

Os principais destaques da agenda do dia ficam com os líderes das principais autoridades monetárias do mundo.

No Brasil, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, falará em evento virtual sobre 'fintechs, bancos digitais e meios de pagamento' (17h).

Lá fora, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, discursa em evento (11h40). Na Europa, Christine Lagarde também fará um novo pronunciamento (10h). Dentre os indicadores econômicos, destaque para o relatório de empregos Jolts de agosto, nos EUA, (11h).

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