Morning Call 10/03

Bom dia,

Marlon Scatolin 10/03/20 às 14:23
Morning Call 10/03

Bom dia,

Depois de um dia de Circuit Break, os investidores esperam que o Japão e Estados Unidos adotem medidas para conter os impactos do coronavírus na economia global evitando uma possível recessão.

Donald Trump disse que vai aprovar benefícios para conter o risco dos efeitos do vírus e o Japão outro gigante também deve atuar com benefícios na para fortalecer a economia.

Depois da fala do Trump também é esperado a atuação de alguns bancos centrais como Banco Central Europeu e do grupo do G7, que são os sete países mais ricos do mundo.

Ontem o BC atuou para tentar conter a forte alta do dólar e fez oferta de US$3 bilhões porém essa atuação não adiantou muito e a moeda norte americana fechou no mercado futuro em uma forte alta de 2,15% fazendo uma máxima no 4.799,00 um novo recorde para a moeda, hoje teremos novamente atuação do Banco Central no mercado a vista um leilão no valor de US$2 bilhões.

O petróleo foi o protagonista do dia de ontem fez com que os mercados na segunda-feira se estressarem.

Rússia e Arábia Saudita em atritos, a Arábia Saudita decidiu aumentar sua produção e deu descontos para os compradores isso eles fizeram para tentar fazer a Rússia voltar a mesa de negociações, mas ao invés disso essa situação causou um caos e um efeito dominó nas bolsas do mundo todo.

O preço dessa commodity chegou a ultrapassar a casa dos 30% e foi a maior queda desde a guerra do Golfo e as bolsas mundiais despencaram fortemente, o circuit break no Brasil foi logo na abertura mas mesmo assim isso não foi o suficiente para acalmar os ânimos dos investidores o Ibovespa chegou a despencar mais de 12% e volto ao nível de 2018 na casa dos 86.000 mil pontos.

Temos uma boa pequena noticia, durante a madrugada as bolsas asiáticas conseguiram se recuperar e fecharam uma alta generalizada, o motivo para esse otimismo é a expectativa dos bancos centrais atuarem para amenizar o impacto na economia ainda por causa do surto do vírus.

Hoje os índices de Nova York já operam em alta com avanços superiores a 4% e as europeias também seguem o mesmo ritmo.

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